O governo líbio informou na quinta-feira que enviará um representante à próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), substituindo a principal autoridade para o petróleo, que desertou dizendo ter parado de acreditar no governo de Muamar Kadafi.
Shokri Ghanem, que supervisionava o setor de gás e petróleo da Líbia, é a segunda autoridade importante a deixar o governo e os rebeldes afirmaram que a deserção indica que o fim se aproxima para Kadafi após quatro meses de rebelião nacional contra ele.
Um porta-voz do governo em Trípoli, porém, minimizou a importância da saída de Ghanem. "Este é um país, um Estado, um governo, não apenas uma pessoa", disse Mussa Ibrahim à Reuters.
Ele afirmou que o governo seria representado na reunião da Opep em Viena no dia 8 de junho. "Ainda não tenho um nome, mas teremos alguém", disse ele.
Em seu quarto mês, o conflito líbio vive um impasse. Os rebeldes não conseguem sair de seus redutos e avançar rumo a Trípoli, onde Kadafi parece estar firmemente entrincheirado.
Os rebeldes controlam o leste da Líbia ao redor de Benghazi, a cidade de Misrata, a terceira do país, e uma faixa montanhosa que vai da cidade de Zintan, 150 quilômetros ao sul de Trípoli, até a fronteira oeste com a Tunísia.
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