O Conselho Nacional de Transição líbio deu o sinal verde para que a polícia britânica visite o país e investigue o atentado de Lockerbie, segundo informou o subsecretário britânico para Relações Exteriores, Alistair Burt, em entrevista publicada ontem pelo jornal britânico Guardian.
A autorização da Líbia também permite a investigação do assassinato de Yvonne Fletcher, morta em 1984 no exterior da embaixada líbia em Londres.
Segundo Burt, o ministro líbio de Interior, Fawzy Abdel Aal, confirmou que aceitaria a volta da polícia britânica para investigar o caso do avião com destino aos EUA que caiu sobre o vilarejo escocês de Lockerbie, matando 270 pessoas.
Em setembro, após o CNT tomar o controle da Líbia, o ministro interino da Justiça, Mohammed al Alagi, havia dito que o país estava pronto para trabalhar com as autoridades escocesas para investigar o possível envolvimento de outras pessoas no ataque de Lockerbie, além do único líbio já condenado pelo caso, Abdelbaset al Megrahi.
Suspeitos
Promotores escoceses haviam pedido que o Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia lhes desse acesso a documentos ou testemunhas que pudessem implicar mais suspeitos no ataque.
Os investigadores escoceses também querem entrevistar Abdelbaset al Megrahi, que foi solto em 2009 e mora em Trípoli.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano