Autoridades líbias advertiram hoje os jornalistas que entraram "ilegalmente" no país que não vão se responsabilizar pela segurança deles. A Líbia "não assume qualquer responsabilidade, legal ou moral, pelos perigos que possam ameaçar a segurança pessoal de jornalistas que não respeitarem as regras" ao entrar no país, diz um comunicado distribuídos aos jornalistas em Trípoli.
O documento foi redigido pelo comitê geral para a imprensa estrangeira, ligada ao Ministério do Interior, e faz referência à atual "situação excepcional" na Líbia, incitada pelo "fenômeno de porte ilegal de armas por elementos da Al-Qaeda, terroristas e criminosos". A advertência foi anunciada enquanto forças leais ao líder líbio Muamar Kadafi elevam sua ofensiva contra a cidade de Ajdabiya, tomada pelos rebeldes.
Dezenas de representantes de organizações internacionais de mídia entraram na Líbia pelo Egito para cobrir os distúrbios, depois que o leste do país caiu nas mãos de rebeldes, no mês passado. Em fevereiro, o vice-ministro de Relações Exteriores de Kadafi afirmou que os jornalistas que entrassem ilegalmente da Líbia seriam considerados "como se colaborassem com a Al-Qaeda e como foras da lei, e não somos responsáveis por sua segurança". Trípoli acusa os rebeldes de terem ligação com a rede terrorista de Osama bin Laden. As informações são da Dow Jones.
- Sarkozy "enlouqueceu", diz Kadafi em entrevista
- Obama focará economia em viagem pela América Latina
- Hillary realiza primeira visita após queda de Mubarak
-
STF pode liberar aumento salarial automático para juízes, com impacto anual milionário
-
Veja os próximos passos no caso das joias contra Bolsonaro e outros 11 indiciados
-
Alexandre de Moraes e a quebra de sigilo no indiciamento de Bolsonaro;acompanhe o Sem Rodeios
-
Por que parte da Faria Lima “fez o L”, sem enxergar o óbvio?