A Líbia fecha suas fronteiras aos europeus. A medida foi tomada em retaliação ao comportamento do governo da Suíça depois que um dos filhos do ditador Muammar Kadafi foi preso em Genebra por ter supostamente espancado funcionários de um hotel de luxo. O conflito diplomático chegou ao ápice nesta semana, com o fim da emissão de vistos para executivos, representantes de governos ou turistas.

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Em julho de 2008, Hannibal Kadafi, filho do ditador, foi levado à prisão por agredir funcionários de um hotel. A queixa foi abandonada depois que as vítimas receberam compensações de uma fonte secreta. Mas dois suíços acabaram sendo sequestrados pelo governo líbio. O ex-presidente suíço Hans Rudolf Merz foi obrigado a pedir desculpas a Trípoli, enquanto Kadafi chegou a sugerir na Organização das Nações Unidas (ONU) desmembrar a Suíça, dando cada parte de seu território para a Itália, França e Alemanha.

Há poucas semanas, a Suíça decidiu colocar Kadafi, seus filhos e autoridades em uma lista negra. Pelo acordo de Schengen, do qual a Suíça faz parte na Europa e administra as fronteiras do continente, a identificação de indivíduos em uma lista negra passa a ser válida para todos os países da região.

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