O governo da Líbia minimizou hoje a saída do ministro das Relações Exteriores, Moussa Koussa, do regime de Muamar Kadafi. Segundo a administração, o regime "não depende de indivíduos", na primeira admissão da saída de Koussa do governo. "Esta é uma luta por toda a nação. Não depende de indivíduos ou funcionários", independentemente de seus cargos, disse o porta-voz do governo, Mussa Ibrahim. Koussa chegou ontem a Londres, vindo da Tunísia. Ele disse que deixou seu posto e viajou "por sua própria vontade", segundo a chancelaria britânica.
O ministro das Relações Exteriores, William Hague, disse hoje que Koussa não recebeu imunidade. Koussa já foi chefe do serviço de inteligência de Kadafi e apontado como culpado por atrocidades como o atentado contra um avião em 1988, em Lockerbie. "Moussa Koussa não recebeu oferta de qualquer imunidade da justiça britânica ou internacional", afirmou Hague. Segundo o chanceler britânico, a deserção mostra que há muitos funcionários que estão passando para a oposição a Kadafi.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia