O presidente do Parlamento líbio, Mohammed al Magrif, apresentou hoje sua renúncia perante a Assembleia Legislativa após um discurso à nação.
Magrif afirmou que coloca seu cargo à disposição dos deputados como consequência da aprovação da Lei de Isolamento Político, no último dia 5. O texto suspende durante dez anos os direitos políticos de funcionários do regime de Muamar Kadafi (1969-2011).
A lei foi adotada por pressão de milicianos armados que realizaram cercos contra prédios oficiais. Ela entra em vigor no dia 5 de junho que vem."Todo mundo deve se submeter a essa lei, e eu serei o primeiro", disse, antes de ser interrompido por aplausos.
Magrif, nascido em Benghazi em 1940, ocupou nos anos 1970 a Presidência da câmara de Contas, encarregada da gestão dos orçamentos. No entanto, após ter várias desavenças, foi destituído e enviado como embaixador à Índia, onde em 1980 renunciou ao posto e decidiu se unir à oposição ao regime.
Magrif foi eleito presidente pelos 200 membros do Congresso Nacional em 8 de agosto com o apoio de 113 legisladores.Um dos conselheiros do presidente do Congresso também havia anunciado na segunda-feira que apresentaria sua renúncia hoje.
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