Um menino indígena acompanha a mãe nas eleições para eleger o presidente da Colômbia para o período 2022-2026, no município de Silvia, Cauca.| Foto: EFE/ Ernesto Guzmán Jr
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O segundo principal dirigente do chavismo, Diosdado Cabello, disse nesta segunda-feira (30) que espera que a Venezuela tenha melhores relações com a Colômbia após a eleição de um novo presidente no país vizinho, que será definida em segundo turno no dia 19 de junho.

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"A força do povo é superior aos cargos ocupados pelos presidentes. Espero que quem ganhar lá (na Colômbia) entenda que o mais saudável é que tenhamos boas relações com os venezuelanos", disse Cabello em uma entrevista coletiva.

Primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), ele afirmou que a realidade da fronteira entre os dois países não pode ser "encoberta" pela opinião de um presidente.

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"A Venezuela tem 2.100 quilômetros (de fronteira) com a Colômbia, isso não é pouca coisa. Em alguns lugares é mais dinâmico que em outros (...) mas há cidadãos que se sentem colombianos e venezuelanos ao mesmo tempo", argumentou.

O político disse que na Colômbia houve "presidentes da oligarquia" com os quais a Venezuela teve boas relações. "A loucura começou de (Andrés) Pastrana para cá, abertamente. Eles planejaram assassinatos a partir da Colômbia. Invasões, não uma, mas várias vezes. Portanto, esperamos que as coisas sigam o caminho da tranquilidade e da paz", declarou.

No próximo dia 19 de junho, os colombianos escolherão entre o esquerdista, Gustavo Petro, e o populista, Rodolfo Hernández, no segundo turno do pleito presidencial. De acordo com o Registro Nacional, entidade que organiza as eleições, com 99,99% dos votos contados, Petro, candidato do Pacto Histórico, recebeu 8.527.768 votos e venceu o primeiro turno, realizado no último domingo.