O líder do braço do Al-Qaeda no Iêmen, Nasir al-Wahishi, advertiu que a guerra santa se tornará mais "intensa e nociva", após a morte de Osama bin Laden por militares norte-americanos, informou nesta quarta-feira o grupo SITE, que monitora mensagens de extremistas. Wahishi, líder da Al-Qaeda na Península Arábica, afirmou em comunicado divulgado em um site islamita que "a chama da jihad está mais brilhante" após a morte de Bin Laden em 2 de maio, no Paquistão.
"Não pensem na batalha superficialmente. O que está vindo é maior e pior, e o que espera vocês é mais intenso e nocivo", afirmou Wahishi, segundo a tradução do SITE. Ele advertiu que os norte-americanos não devem se iludir pensando que "o assunto está encerrado" com a morte do líder da Al-Qaeda. Ele disse que a morte de Bin Laden "apenas aumentará nossa persistência para lutar contra os judeus e americanos para conseguir vingança".
Os EUA se preocupam com a ameaça da militância islamita no Iêmen. Washington já advertiu para o potencial desse país se tornar uma base para a Al-Qaeda se reagrupar. Quatro dias após a morte de Bin Laden, um avião não tripulado dos EUA atacou o clérigo iemenita Anwar al-Awlaqi no sul do Iêmen. O clérigo, que segundo Washington tem vínculos com a Al-Qaeda, sobreviveu ao ataque, mas foram mortos dois membros da Al-Qaeda na Península Arábica.
- Na Líbia, rebeldes tomam aeroporto de Misurata
- Paquistão pede que EUA parem com "recados pela mídia"
- UE discute revisão de acordo sobre livre circulação
-
Lira dribla Lula e mantém imposto sobre carne na apresentação da reforma tributária
-
PF cerca Bolsonaro e cria cortina de fumaça para Lula; acompanhe o Sem Rodeios
-
Quem é o ex-chefe da tropa de elite da PM que integra a pré-campanha de Boulos
-
Roberto Requião é pré-candidato a prefeito de Curitiba na tentativa de voltar à vida pública