Um tribunal do Egito condenou à morte o líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badie, e outros 13 islamitas pela formação da “sala de operações de Rabaa al Adauiya” para fazer frente às autoridades.
A Corte Penal de Gizé ditará no dia 11 de abril sua decisão definitiva sobre o caso, no qual os muçulmanos são acusados de dirigir operações para enfrentar as autoridades depois do desmantelamento dos acampamentos de protestos nas praças Rabaa al Adauiya e Al Nahda, no Cairo, em agosto de 2013, e propagar o caos no país. Badie, assim como outros dirigentes da Irmandade Muçulmana, já tinha sido condenado à morte em outros casos por incitação da violência e envolvimento em distúrbios.
Os 14 citados fazem parte de um total de 35 processados neste caso. As sentenças dos réus restantes serão conhecidas na sessão do dia 11 de abril.