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A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado,com o candidato Edmundo González Urrutia, em uma manifestação em Caracas
A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado,com o candidato Edmundo González Urrutia, em uma manifestação em Caracas| Foto: EFE

A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, convocou um “grande protesto mundial” para o próximo sábado (17 de agosto) para “levantar a voz pela verdade” sobre as eleições do dia 28 de julho. 

Por meio de uma postagem na rede social X, na noite de sábado (10), Machado incentivou os cidadãos dentro e fora da Venezuela a imprimir seus comprovantes de voto e levar aos locais das manifestações. O objetivo é que “com as atas em mãos, o mundo veja que não nos deixaremos roubar”, escreveu.

Em entrevista ao jornal espanhol El País, neste domingo (11), ela rechaçou a possibilidade de que novas eleições sejam realizadas e ofereceu as atas eleitorais em poder da oposição a quem as queira revisar. Machado frisou que o resultado das eleições presidenciais “não é negociável” nem a “soberania popular” que, segundo ela reforça, deu seu apoio majoritário ao candidato da oposição, Edmundo González Urrutia.

"Na cabeça de quem se pode realizar outra eleição? Aqui já houve uma, nos termos do regime, com uma campanha absolutamente desigual. Fomos sob seus termos, com suas máquinas, com suas atas... As atas que temos são documentos oficiais (...) o mundo sabe que arrasamos”, assegurou a opositora.

No sábado, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, chavista e controlado pelo regime de Nicolás Maduro, anunciou que revisará documentos apresentados por organizações políticas e ex-candidatos para tomar uma decisão para o término do processo de "validação" das eleições de 28 de julho e adiantou que a decisão que vai tomar será “irrecorrível”.

(Com informações da agência EFE)

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