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O chefe da polícia que liderou a caçada aos dois acusados pelas explosões na Maratona de Boston disse se sentir confortável com uma possível pena de morte a Dzhokhar Tsarnaev, o suspeito mais novo.

"Por mim, tudo bem", afirmou Edward Davis em entrevista à BBC. Ele destacou ainda que não tinha "empatia" pelo jovem de 19 anos.

Dzhokhar foi acusado formalmente na última segunda-feira e pode enfrentar pena de morte se for condenado. Especialistas avaliam que o governo americano pode demorar pelo menos um ano para decidir se pede a pena. Dzhokhar foi transferido para uma prisão no estado de Massachusetts após uma semana internado. Ele foi ferido em um tiroteio com a polícia em 18 de abril, após as autoridades divulgarem fotos dele e do seu irmão mais velho como suspeitos. Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, morreu em um confronto.

Edward Davis observou que os dois foram motivados por convicções políticas extremistas, e não por drogas, e reforçou a importância de a sociedade ajudar os "marginalizados". Ele ressaltou, no entanto, que essa preocupação não pode ser confundida com compaixão:

"Eu vi esse esse jovem colocando uma sacola no chão, que explodiu e matou um menino de 8 anos e uma mulher perto dele. Eu não tenho empatia por ele", disse.

Os irmãos, de etnia chechena, teriam sido motivados pelas guerras no Iraque e no Afeganistão, segundo relatos de Dzhokhar às autoridades. O jovem foi acusado formalmente ainda no leito do hospital de conspirar contra os Estados Unidos com o uso armas de destruição em massa. Ele alegou ter sido recrutado por seu irmão mais velho para os ataques.

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