O gabinete israelense aprovou neste domingo o retorno do líder de extrema-direita Avigdor Lieberman ao cargo de chanceler, após sua absolvição por acusações de corrupção, em um movimento que poderá complicar ainda mais as negociações de paz com os palestinos.
Lieberman deixou o cargo no ano passado quando foi indiciado. Seu retorno ao posto, que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu havia mantido aberto para ele, provavelmente deve endurecer o tom da diplomacia israelense.
Como chefe do partido de extrema-direita Yisrael Beitenu, que é aliado ao Likud, de Netanyahu, Lieberman tem sido sincero em seu ceticismo sobre as negociações patrocinadas pelos Estados Unidos retomadas em julho, depois de um impasse de três anos, dizendo que chegar a um acordo de paz permanente era impossível.
Na semana passada, Netanyahu pintou um quadro sombrio das negociações, dizendo que não tinham conseguido fazer progressos. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, advertiu que Israel poderia enfrentar uma terceira revolta palestina se os esforços fracassassem.
Um funcionário do governo israelense, que pediu para não ser identificado, afirmou que o gabinete aprovou a nomeação de Lieberman em sua reunião semanal, mas que a aprovação final necessária caberá ao Parlamento.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink