Presidente do Partido Social-Democrata (SPD, na sigla em alemão), Martin Schulz afirmou nesta sexta-feira (9) que não tomará parte no novo governo da chanceler Angela Merkel. Até então, esperava-se que Schulz assumisse o Ministério das Relações Exteriores.
A autoridade partidária disse que tomou a decisão "para acabar com o debate por postos dentro do partido". "Nós trabalharemos em políticas para as pessoas desse país", enfatizou Schulz. "Isso significa que minhas ambições pessoais têm de ficar abaixo dos interesses do partido."
O anúncio sugere que há instabilidade dentro de um dos partidos que devem integrar a coalizão com Merkel, após ser fechada na quarta-feira (7) a aliança com ela. Os membros do SPD devem votar sobre a coalizão, num referendo que pode se mostrar difícil, diante das incertezas no comando da sigla.
Os social-democratas haviam anunciado na quarta-feira que Schulz deve propor entregar o comando do partido à líder da sigla no Parlamento, Andrea Nahles, enquanto ele assumiria a chancelaria. Ex-ministro das Relações Exteriores e membro do SPD, Sigmar Gabriel havia ficado de fora dos planos no novo governo.
Schulz comandou o SPD nas eleições de setembro, após ter ocupado o posto de presidente do Parlamento Europeu em Bruxelas. No comando dele, porém, o partido teve seu pior desempenho desde o fim da Segunda Guerra.
Com informações da Dow Jones Newswires.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo