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Imagem reproduzida a partir de um vídeo do Estado Islâmico mostra o líder do grupo, Abu Bakr al-Baghdadi | Reprodução/AFP
Imagem reproduzida a partir de um vídeo do Estado Islâmico mostra o líder do grupo, Abu Bakr al-Baghdadi| Foto: Reprodução/AFP

A ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) afirmou nesta terça-feira (11) que fontes da milícia radical Estado Islâmico (EI) confirmaram a morte do líder do grupo extremista, Abu Bakr al-Baghdadi.

Questionada sobre o anúncio, a coalizão internacional que combate o EI liderada pelos Estados Unidos disse não estar em condições de confirmar a informação.

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"Autoridades do EI presentes na província (síria) de Deir Ezor confirmaram ao OSDH a morte de Abu Bakr al-Baghdadi, emir do EI", declarou o diretor da ONG, Rami Abdel Rahman.

"Nós tomamos conhecimento hoje, mas não sabemos quando e como ele morreu", acrescentou.

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Se confirmada, a morte de Baghdadi será um novo severo golpe ao grupo extremista sunita, que acaba de ser expulso de Mossul —seu último grande reduto urbano no Iraque— e é alvo de uma ofensiva da aliança árabe-curda em seu principal reduto sírio de Raqqa.

Logo após a divulgação da informação pela ONG, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no Twitter que houve uma "grande vitória contra o Isis".

Baghdadi "estava na província de Deir Ezzor", no leste da Síria, nos últimos meses, completou o diretor da OSDH, ressaltando, porém, que não está claro se ele havia sido morto nessa região, ou em outro lugar.

A província de Deir Ezzor permanece em grande parte controlada pelo EI, embora a organização continue a perder terreno no país e também no vizinho Iraque.

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Em 22 de junho, a Rússia afirmou que muito provavelmente havia matado Abu Bakr al-Baghdadi em um ataque aéreo em 28 de maio, próximo a Raqqa, no norte da Síria. Essa informação não foi confirmada por nenhuma outra fonte.

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Em reação ao anúncio do OSDH, o porta-voz americano da coalizão internacional, coronel Ryan Dillon, indicou que "não pode confirmar esta informação, mas espero que seja verdade".

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Desde 2014, boatos sobre a morte de Al-Baghdadi circularam com certa regularidade, mas nunca foram confirmados. Os Estados Unidos ofereciam 25 milhões de dólares pela captura do líder extremista.

Até o momento, o EI não confirmou nem negou oficialmente a informação em seus canais de comunicação habituais.

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Abu Bakr al-Baghdadi não dava sinais de vida desde uma gravação de áudio divulgada em novembro, logo após o lançamento da ofensiva em Mossul. No áudio, ele exortava seus homens a lutarem até o martírio. O terrorista teria deixado a cidade no início do ano.

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Foi em Mossul que o chefe do EI fez sua única aparição pública, em julho de 2014, na mesquita Al-Nuri.

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