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O ditador de Belarus, Alexander Lukashenko, afirmou nesta quinta-feira (6) que o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, está atualmente na Rússia e não em seu país. Prigozhin havia se exilado m Belarus após o fracassado motim contra a cúpula militar de Moscou.
"No que diz respeito a Prigozhin, ele está em São Petersburgo. No território bielorrusso, ele não está", disse o Lukashenko, em entrevista coletiva.
Uma semana atrás, Lukashenko garantiu que o líder do Grupo Wagner tinha chegado à Belarus, devido ao acordo alcançado entre o Kremlin e o empresário, após a rebelião armada protagonizada pelos mercenários russos em 24 de junho, que contou com a mediação do presidente bielorrusso.
"Ofereceram a ele as garantias de segurança, como prometeu o presidente russo, Vladimir Putin. Sim, de fato, hoje ele está em Belarus", disse o ditador na ocasião.
Nesta quinta, o grupo de investigação de Belarus, Gayun, informou sobre a chegada do avião privado de Prigozhin à Minsk, embora tenha divulgado quase 15 horas depois que a aeronave Embraer Legacy 600 havia retornado à Rússia.
Na última semana, o mesmo grupo Gayun, que se dedica a monitorar a atividade militar no território de Belarus, anunciou que a aeronave de Prigozhin havia aterrissado de novo em um aeroporto militar localizado em Minsk.
Após cerca de sete horas e meia de permanência em Belarus, o jato privado do líder do Wagner voltou a levantar voo, segundo a mesma fonte.
O veículo de imprensa russo Fontanka publicou na quarta-feira (5) que Prigozhin foi visto na última terça-feira (4) em São Petersburgo, onde foi devolvido a ele uma pistola e outras armas apreendidas pela polícia local.