O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, disse nesta sexta-feira (25) que pretende entregar o poder em "mãos seguras". Saleh afirmou, porém, que resistirá a uma crescente campanha para sua saída do cargo, em uma manifestação de partidários do governo. "Nós ficaremos firmes com vocês, imperturbáveis em face de todos os desafios", disse Saleh.
"Nós não queremos poder, não precisamos de poder. Mas precisamos entregar o poder em mãos seguras, não para mãos corruptas e odiosas", afirmou o presidente, falando a uma multidão reunida em uma praça perto do palácio presidencial. "Vocês serão os que receberão o poder", disse. Saleh pediu, mais cedo nesta semana, a realização de uma manifestação em seu favor.
As concessões e ofertas de Saleh para transferir parte de seu poder foram rechaçadas pela oposição. Ele renovou o pedido por um diálogo com os jovens que protestam contra o governo. "Eu estou pronto para falar com vocês e para formar um partido político para os jovens", disse o presidente, acusando a oposição de buscar o poder "por meio das cabeças de mártires e crianças".
Em mais um capítulo das divergências entre governo e oposição, um importante dissidente, o general Ali Mohsen al-Ahmar, não conseguiu fechar um acordo durante conversas sobre a crise política no Iêmen, disseram hoje fontes do governo e da oposição à France Presse. As informações são da Dow Jones.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink