O líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes (deputados) dos EUA, Tom Delay, anunciou sua renúncia do posto, depois de ter que uma corte do Texas o indiciou por conspiração, nesta quarta-feira. As acusações estão relacionadas à captação e ao manejo de contribuições de empresas texanas à campanha eleitoral de 2002. No estado, as empresas são proibidas de financiar campanhas eleitorais.
"Notifiquei o presidente da Câmara que vou deixar minha posição de líder da maioria temporariamente, seguindo as regras da Conferência Republicana da Câmara e a procuradoria distrital de Travis", disse Delay, num comunicado.
As regras do Partido Republicano, o mesmo do presidente George W. Bush, obrigam os líderes a renunciar sua posição quando se tornam alvos de indiciamento e os proíbem de voltar até que o processo judicial termine.
Com DeLay, foram acusados de conspiração John Colyandro, ex-diretor executivo de um comitê partidário do Texas que o líder republicano criou, e Jim Ellis, atual diretor do comitê nacional do partido.
Tom DeLay, que tem 58 anos, negou que tenha violado a lei e acusou a oposição democrata de fomentar o escândalo. As suspeitas sobre ele vieram à tona pela primeira vez há dois anos.
O mais provável substituto de Delay na liderança republicana da Câmara é David Dreier, da Califórnia. A decisão pode sair ainda nesta quarta-feira. O nome deve ser apresentado pelo presidente da Câmara, Dennis Hastert.
Em 2004, o congressista foi repreendido pela Comissão de Ética da Câmara, depois de se descobrir que ele teve caras viagens ao exterior pagas por pessoas que poderiam ser favorecidas por sua atuação política.
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