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Crise política

Líder do partido governista da Coreia do Sul renuncia após impeachment do presidente

Líder do Partido do Poder Popular da Coreia do Sul, Han Dong-hoon, deu entrevista coletiva na Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, nesta segunda-feira (16) (Foto: EFE/EPA/JEON HEON-KYUN)

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O líder do governista Partido do Poder Popular (PPP) da Coreia do Sul, Han Dong-hoon, anunciou sua renúncia nesta segunda-feira (16), durante uma coletiva de imprensa, depois que a Assembleia Nacional (Parlamento sul-coreano) destituiu o presidente Yoon Suk-yeol do cargo no sábado.

Segundo Han, se tornou impossível exercer suas funções como chefe da legenda devido ao que ele chamou de “colapso do Conselho Supremo do partido".

No sábado (14), pelo menos 12 legisladores do conservador PPP votaram a favor do impeachment contra o presidente do país. As funções de Yoon agora estão sob responsabilidade do primeiro-ministro Han Duck-soo, interinamente.

Yoon aguarda agora uma decisão do Tribunal Constitucional, que tem um prazo máximo de seis meses para determinar se o presidente violou ou não a Carta Magna ao decretar a lei marcial e se, portanto, seu impeachment deve ser ratificado ou se deve ser reintegrado ao cargo.

O Tribunal Constitucional começará nesta segunda-feira a revisar o impeachment contra o presidente.

Na semana passada, Han expressou apoio à destituição de Yoon e, apesar de seu apelo anterior por uma saída "ordenada" e da declaração de que manteria seu cargo, agora parece ter mudado de ideia diante da crescente pressão sobre o partido.

O recém-eleito líder parlamentar Kweon Seong-dong se tornará chefe interino do partido conservador e também terá autoridade para nomear o chefe de um comitê de liderança emergencial da legenda.

Yoon não compareceu neste domingo (15) para ser interrogado pelos promotores que o investigam por ter decretado a lei marcial em 3 de dezembro.

Também neste domingo, o líder do Partido Democrático, sigla da oposição que controla o Parlamento sul-coreano, propôs a criação de um organismo bipartidário, que junte a oposição e o governo, para lidar com a crise política que assola o país desde a lei marcial.

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