Um oficial de inteligência da Somália disse que um dos líderes do grupo extremista islâmico al-Shabab se rendeu às autoridades locais. O oficial de inteligência, que pediu anonimato, disse neste sábado que Zakariya Ismail Ahmed Hersi se entregou à polícia na região de Gedo.
O oficial disse que Hersi pode ter se rendido porque se desentendeu com os partidários de Ahmed Godane, principal líder do al-Shabab, que foi morto em um ataque aéreo dos EUA no início deste ano.
Hersi está entre os oito altos funcionários do al-Shabab que levaram a administração Obama a oferecer US$ 33 milhões em recompensas por informações que levassem à sua captura, em 2012.
Apesar de ter perdido o controle de grandes cidades, o al-Shabab continua a ser uma ameaça na Somália e à região do leste africano. O grupo tem realizado vários ataques na Somália e em alguns países vizinhos, incluindo o Quênia.
No dia de Natal, o al-Shabab lançou um ataque na base da União Africana, em Mogadíscio. Nove pessoas morreram, incluindo três soldados, no ataque contra o complexo, que também abriga escritórios da ONU e embaixadas ocidentais. Segundo o grupo, o ataque visava uma festa de Natal, e foi uma retaliação pela morte de seu líder Ahmed Godane.
O Al-Shabab promove um levante islâmico contra o governo local, que tenta reconstruir o país após décadas de conflito.
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