A casa onde o líder do Hamas Ismail Haniyeh, morto na última quarta-feira (31), foi atingida por um projétil de curto alcance, segundo informou neste sábado (3) o Corpo Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (CGRI).
O míssil teria cerca de sete quilos e foi lançado do lado de fora da área residencial de hóspedes onde Haniya estava hospedado, conforme nota publicada pela agência oficial de notícias iraniana, Irna.
Também em comunicado, o CGRI chamou o caso de atentado terrorista e atribuiu a responsabilidade a Israel “com o apoio criminoso do governo dos Estados Unidos”.
Ainda de acordo com a Irna, o aiatolá iraniano Seyed Ali Khamenei prometeu vingança pela morte de Haniya, enquanto a Guarda Revolucionária disse que o “regime sionista” enfrentará “uma resposta dura e dolorosa no momento lugar e forma apropriados”.
Haniyeh foi sepultado nesta sexta-feira (2) em um cemitério na região de Doha, no Catar, onde vivia em exílio. Ele também foi homenageado por fiéis muçulmanos durante cerimônia.
EUA reforçam posição no Oriente Médio após morte de líder do Hamas
Com o aumento da tensão no Oriente Médio, os Estados Unidos anunciaram “alterações na postura militar” para ampliar a proteção das próprias forças armadas e reforçar a defesa de Israel.
O aumento de contingente ocorre tanto pela morte do líder do Hamas Ismail Haniyeh quanto pela confirmação da morte de Nazih Abed Ali, membro do Hezbollah, por parte das Forças de Defesa de Israel. A ação ocorreu na região de Bazuriya, no sul do Líbano.
O Pentágono anunciou serão enviados navios de guerra com equipamentos contra mísseis balísticos e uma equipe extra de aviões de combate para cobrir posições na região.