O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, excursionou pelo leste da China nesta segunda-feira, prosseguindo com uma viagem que dá a entender que está interessado no sucesso das reformas realizadas pela maior economia asiática e único grande benfeitor de seu país.
Os líderes chineses encorajaram Kim repetidas vezes a abrir a economia empobrecida e predominantemente estatal da Coreia do Norte, algo que analistas dizem que ele reluta fazer por medo de que isso mine o controle de sua dinastia familiar no poder.
O premiê chinês, Wen Jiabao, disse ao presidente sul-coreano Lee Myung-bak em Tóquio que Kim viaja pela China para estudar "o desenvolvimento econômico", disse um assessor presidencial segundo a agência de notícias chinesa Yonhap News.
Wen afirmou que a excursão de Kim "oferecerá a oportunidade de entender o desenvolvimento da China e utilizá-lo para o desenvolvimento da Coreia do Norte", de acordo com a Yonhap.
Cai Jian, professor de estudos coreanos da Universidade Fudan em Xangai, disse que embora os líderes chineses esperem que Kim aprenda com as reformas econômicas da China e as reproduza, as chances de ele copiar o modelo chinês são escassas.
"Não é que não estejam dispostos a aprender, mas de fato enfrentam muitas dificuldades. Ele teme que, se realizar reformas e abertura ao estilo chinês, seu regime e seu governo sejam abalados -- essa é sua maior preocupação", disse Cai.
Explosões em Brasília reforçam tensão política e devem intensificar reação do STF
Autor de explosões em Brasília anunciou atos nas redes sociais, se despediu e deixou recado à PF
Dino quer “ação preventiva” em redes sociais contra atos “desatinados e criminosos”
Musk anuncia recrutamento de “superdotados” para o Departamento de Eficiência Governamental