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O Papa Bento XVI e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, reuniram-se nesta terça-feira (24), poucas horas depois de o braço armado do Hamas ter rompido um cessar-fogo de cinco meses com Israel.

Abbas, que se encontra com o Papa pela segunda vez, ficou com o pontífice por 12 minutos no gabinete particular do líder religioso, no Palácio Apostólico do Vaticano.

Um comunicado da Santa Sé afirmou que, entre os assuntos discutidos, estava a "situação palestina interna".

Horas antes do encontro, o braço armado do Hamas afirmou ter disparado foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza em resposta a um ataque israelense ocorrido no final de semana e que matou nove palestinos.

"Manifestamos o desejo e a esperança de que as iniciativas apresentadas nas últimas semanas e nos últimos meses dêem frutos, mesmo que os episódios dos últimos dias, como ocorre frequentemente, apontem para os conflitos existentes na Terra Santa e no Oriente Médio", afirmou o secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, que reuniu-se com o líder palestino em separado.

A facção Fatah, a entidade secular ligada a Abbas e que dominava a política palestina na época de Yasser Arafat, integrou-se, no mês passado, a um governo de unidade nacional junto com o grupo islâmico Hamas, tentando colocar fim aos conflitos internos.

Antes de começar o encontro a portas fechadas com o Papa, repórteres escutaram Abbas dizer, em inglês, a Bento XVI: "Esperamos que com a ajuda do senhor possamos resolver esses problemas."

O Vaticano dá apoio aos esforços palestinos para fundar um Estado independente bem como aos esforços de Israel para continuar existindo em segurança.

Também nesta terça-feira, Abbas deve reunir-se com o primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, cujo governo manifestou apoio à coalizão formada pela Fatah e pelo Hamas.

Prodi, em declarações dadas durante um evento israelense realizado em Roma, expressou também apoio ao Estado judaico, mas pediu a Israel que faça mais sacrifícios para colocar fim ao conflito.

"Para conseguir uma paz verdadeira, Israel deveria fazer sacrifícios junto com os países árabes e garantir aos palestinos um Estado independente", afirmou o premiê.

Os católicos

O Papa lembrou o líder palestino das dificuldades que os católicos encontram na região. O Vaticano anunciou em comunicado que durante uma reunião "cordial" se falou da situação interna dos palestinos, fazendo referência "às dificuldades que os católicos encontram e ao valor de sua contribuição nesta sociedade".

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