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O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse nesta quinta-feira (24) que o Hezbollah está “vivo” e que Teerã continuará a apoiá-lo após a morte de Hashem Safi Al Din, considerado um dos principais candidatos a suceder o clérigo Hassan Nasrallah à frente do grupo terrorista xiita libanês.
“O Hezbollah está vivo, crescendo e desempenhando seu papel histórico”, declarou a principal autoridade religiosa e política do Irã em mensagem de condolências na rede social X.
“Como sempre, a República Islâmica ajudará os combatentes em Jerusalém e aqueles que resistem à ocupação da gangue criminosa que usurpou a Palestina, se Deus quiser”, acrescentou.
Khamenei elogiou o que chama de “bravura e o sacrifício” de Din, assim como o papel do Hezbollah em “impedir” a “desintegração” do Líbano diante da campanha de Israel no país.
O Irã tem apoiado o Hezbollah desde sua fundação na década de 1980, um grupo que é um de seus principais aliados na região.
Outras autoridades do regime iraniano já condenaram a morte de Din, incluindo o presidente Massoud Pezeshkian.
“Esse grande homem da jihad e do martírio, inspirado pelos ensinamentos da Ashura, dedicou corajosamente toda a sua vida à defesa dos povos oprimidos da Palestina e do Líbano e ao fortalecimento da frente de resistência”, afirmou Pezeshkian em declaração divulgada nesta quinta-feira pela imprensa iraniana.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) eliminaram o clérigo Safi Al Din em um ataque em 4 de outubro, embora o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tenha anunciado a morte de Din e a de seu possível substituto em 8 de outubro.
Israel eliminou Nasrallah em um bombardeio em Beirute no dia 27 de setembro.
Em resposta à morte de Nasrallah, assim como à do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, em julho, o Irã bombardeou Israel com cerca de 180 mísseis em 1º de outubro e agora aguarda uma possível resposta do país.