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Membros mascarados das brigadas Ezzedine al-Qassam, o braço armado do Hamas, nas ruas da cidade de Gaza
Membros mascarados das brigadas Ezzedine al-Qassam, o braço armado do Hamas, nas ruas da cidade de Gaza| Foto: EPA/MOHAMMED SABER/Arquivo

O líder do grupo terrorista Hamas no exterior, Khaled Mashaal, afirmou nesta segunda-feira (7) que “não há outra opção senão a vitória” na guerra contra Israel e apelou à abertura de novas frentes de luta armada.

“Só a jihad (guerra santa) financeira não é suficiente, precisamos de uma jihad armada e abrir novas frentes para combater o inimigo”, disse Mashaal em um discurso que marcou o primeiro aniversário do massacre de 7 de outubro de 2023 contra Israel.

“Precisamos (...) abrir novas frentes de resistência, como um dever religioso e jihadista de toda a ‘umma’ (nação islâmica), não apenas na Palestina, mas em todos os lugares onde é travada a batalha pela liberdade e pela dignidade", afirmou o líder terrorista.

Mashaal, que dirigiu seu discurso por videoconferência em um fórum islâmico realizado na capital da Malásia, Kuala Lumpur, não especificou quem deve realizar esta "jihad" ou onde, mas propôs alguns passos necessários, segundo ele, para "vencer a batalha".

Ele apelou à mobilização das massas através de protestos nas ruas, uma estratégia usada há muito tempo pela milícia palestina para provocar a ira da população em relação a Israel.

A liderança do Hamas também pediu que os cidadãos pressionem seus governos para que contribuam para o fim da guerra e exigiu mais apoio financeiro e humanitário, oficial e popular, aos palestinos na Faixa de Gaza para "aliviar seu sofrimento".

Além disso, destacou a necessidade da “batalha midiática” para combater “as mentiras sionistas nos meios de comunicação social e expor os crimes cometidos pelo inimigo”, e reavivar os protestos estudantis pró-Palestina “com toda sua força”.

Khaled Mashaal descreveu as perdas humanas e materiais na Faixa de Gaza durante este último ano como “danos táticos” em uma luta que, segundo ele, levará a uma derrota “estratégica” de Israel, que vive “uma guerra de existência”.

Nesta segunda-feira, tanto o Hezbollah quanto o Hamas lançaram novos ataques contra o território israelense.

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