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Morte do ex-primeiro ministro

Lideranças de territórios palestinos criticam ex-premiê israelense

Os movimentos que governam os territórios palestinos aproveitaram a morte do premiê israelense Ariel Sharon para criticá-lo.Na Cisjordânia, o secular Fatah, ao qual pertence o palestino Mahmoud Abbas, o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), classificou o israelense de "criminoso" e o culpou pelo assassinato do líder palestino Yasser Arafat.

"Esperávamos que ele [Sharon] comparecesse perante o Tribunal Penal Internacional como um criminoso de guerra", disse o líder do Fatah, Jibril Rabub.

O Hamas, movimento radical islâmico que governa a faixa de Gaza, classificou a morte do premiê israelense de "momento histórico".

"Nós nos lembraremos de Sharon como o homem que matou, destruiu e provocou sofrimento a diversas gerações palestinas", disse o líder, Khalil al Hayya.

Em Israel, o presidente Shimon Peres, que foi amigo e rival de Sharon, disse que o premiê foi um "corajoso soldado" e um "querido líder" que amou seu país e foi amado por ele.

"Ele foi um dos maiores protetores de Israel e também um dos seus mais importantes arquitetos, que não conhecia o medo."

O atual primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse que Sharon viverá "para sempre no coração da nação". Em comunicado, ele expressou "profundo pesar".

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