Os presidentes de três países da África Ocidental irão à Costa do Marfim nesta terça-feira (28) para dizer ao presidente do país, Laurent Gbagbo, isolado internacionalmente, que deixe o poder caso contrário será removido à força.
Potências regionais e mundiais querem que Gbagbo entregue o poder ao oposicionista Alassane Quattara após eleições no mês passado provocarem uma disputa que matou mais de 170 pessoas e ameaça colocar o país de volta numa guerra civil.
O governo de Gbagbo disse que receberá os emissários --Boni Yayi, de Benin; Ernest Bai Koroma, de Serra Leoa; e Pedro Pires, de Cabo Verde-- "como irmãos e amigos e escutar a mensagem que vieram entregar".
Resultados provisórios da eleição do dia 29 de novembro no maior produtor de cacau do mundo mostrou vitória de Quattara por oito pontos percentuais. Mas o principal tribunal do país, comandado por um aliado de Gbagbo, reverteu o resultado sob alegação de fraude.
Os Estados Unidos e a União Europeia impuseram uma proibição de viagem a Gbagbo e às pessoas próximas a ele, enquanto o Banco Mundial e o banco central da África Ocidental congelaram suas finanças numa tentativa de reduzir sua força no poder.
-
Lula usa alta do dólar para antecipar jogo eleitoral e minimizar o rombo fiscal
-
Quem é o ex-chefe da tropa de elite da PM que integra a pré-campanha de Boulos
-
Roberto Requião é pré-candidato a prefeito de Curitiba na tentativa de voltar à vida pública
-
Anfavea pede ao governo aumento antecipado de 35% no imposto para importar carros elétricos
Deixe sua opinião