Edmundo González, durante discurso no Parlamento Europeu em dezembro de 2024: oposição a Maduro.| Foto: RONALD WITTEK/EPA/EFE
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Os líderes da oposição ao ditador venezuelano Nicolás Maduro divulgaram nesta terça-feira (31) uma mensagem em que prometem continuar lutando para que Maduro deixe o cargo para o qual foi reeleito de forma fraudulenta.

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María Corina Machado, impedida de concorrer à Presidência na eleição de 2024, e Edmundo González, que foi o principal competidor de Maduro no pleito, gravaram um vídeo em que tentam encorajar a oposição ao regime venezuelano.

No vídeo, González afirma que, em 2024, o povo da Venezuela manifestou, “com absoluta clareza”, o desejo por “liberdade, democracia e prosperidade”. “Quero pedir a todos os venezuelanos que assumamos juntos o compromisso de fazer valer esse mandato em 2025”, ele conclama. “Nosso país necessita que cada um de nós cumpra o seu dever, como mandam a Constituição e as leis”, acrescenta.

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María Corina Machado promete retomar, ainda em janeiro, as manifestações contra Maduro. “Está muito perto o momento de nos vermos novamente nas ruas da Venezuela, para cobrar a vitória de 28 de julho”, promete María Corina em um trecho do vídeo. Ela também apela aos que “estão dentro e fora da Venezuela”, e menciona especificamente os “civis e militares”.

Fraude eleitoral

Segundo o resultado oficial, Maduro derrotou González por 52% a 43,2% nas eleições de julho de 2024. Mas as autoridades eleitorais, sob a influência de Maduro, se recusaram a apresentar todas atas de votação. Uma recontagem feita por observadores independentes com base nas atas disponíveis indicou uma vitória de González, que teria obtido mais de dois terços dos votos.

O governo dos Estados Unidos e o Parlamento Europeu reconhecem González como o vencedor da disputa.