Os líderes de Grã-Bretanha, França e Alemanha defenderam nesta quinta-feira (10) o acordo nuclear alcançado em julho entre o Irã e outras potências mundiais, num momento em que esquenta o debate no Congresso dos Estados Unidos devido à forte oposição entre os parlamentares do Partido Republicano.
Sob o acordo assinado em 14 de julho, as sanções contra o Irã serão retiradas em troca de pelo menos uma década de limitações ao programa nuclear de Teerã, que potências ocidentais e seus aliados temem servir de fachada para que os iranianos desenvolvam a capacidade de produzir armas nucleares. O Irã nega as acusações.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, o presidente francês, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, defenderam com veemência o acordo em um artigo publicado no jornal Washington Post.
“O Congresso dos EUA está votando esta semana se apoia o acordo”, disseram os líderes europeus. “Esse é um momento importante. É uma oportunidade crucial, em tempos de elevada incerteza global, de demonstrar do que a diplomacia é capaz”, acrescentou o texto.
“Dois anos de negociações difíceis e detalhadas produziram um acordo que fecha quaisquer vias possíveis que levem a uma arma nuclear iraniana, em troca de um alívio em fases das sanções relacionadas ao tema nuclear”, destacaram os mandatários europeus.
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