Os líderes dos dois principais partidos que disputaram as eleições parlamentares em Israel na terça-feira (10) se declararam vitoriosos. Com praticamente todos os votos apurados, os resultados indicam que o partido da chanceler Tzipi Livni, o Kadima, tem vantagem mínima sobre o Likud, do ex-premiê Benjamin Netanyahu.

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Com 99% apurados, Tzipi Livni teria, na madrugada desta quarta-feira (11), 28 cadeiras de um total de 120 no Parlamento, enquanto Binyamin Netanyahu somaria 27. As informações são do jornal Haaretz.

O resultado não garante que Livni será a próxima primeira-ministra, e analistas indicam que o favorito para garantir a vitória é Netanyahu.

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Para formar o governo, é preciso ter a maioria dos 120 assentos do Parlamento. Livni e Netanyahu, portanto, terão de fazer acordos com os outros partidos para decidir quem será o próximo premiê.

Antes das eleições, Israel tinha um governo de maioria precária, que dependia da ultradireita. Agora, depois das eleições, o cenário é o mesmo. Essa dependência pode se tornar até maior com o enfraquecimento da esquerda, que não deve somar mais do que 52 deputados.

Quem for encarregado pelo presidente israelense, Shimon Peres, de formar o governo, tem seis semanas de prazo para cumprir a tarefa. Tradicionalmente, o presidente de Israel convoca quem tem a maior bancada para formar um governo.

Em seu discurso, Tzipi Livni já propôs união a Benyamin Netanyahu. "Eu ganhei", disse ao jornal Yedioth Ahronoth.

Já Bibi Netanyahu disse que prefere fechar mesmo com a direita, já que ele sabe que, assim, obteriam uma maioria de 65 cadeiras.

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O resultado oficial da eleição deve ser divulgado nos próximos dias.

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