Líderes mundiais condenaram o ataque e oferecem condolências aos franceses após um caminhão ser conduzido sob uma multidão que comemorava o Dia da Bastilha em Nice, cidade ao sul da França. Oitenta pessoas morreram e dezenas ficaram feridas após o atentado.
Em nota (leia aqui, em inglês), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou firmemente “o que parece ser um horrível ataque terrorista”.
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“Somos solidários à França, nosso mais antigo aliado, no momento em que ela enfrenta esse ataque”, declarou Obama em um comunicado, oferecendo a ajuda dos EUA na investigação para determinar os responsáveis por essa tragédia.
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Leia a matéria completaO presidente interino do Brasil, Michel Temer, também condenou o ataque. Por meio de seu Twitter, ele divulgou uma nota oficial onde diz que o povo francês foi “vítima da mais injustificada intolerância neste 14 de julho”.
“Os assassinos não conseguirão seu intento. Muito ao contrário, apenas reforçarão os laços entre países livres, que buscam a igualdade de condição entre as nações do mundo. E a fraternidade continuará a guiar nossos povos. Hoje, mais do que nunca, somos todos franceses. Irmãos na dor e solidariedade a todos os mortos e feridos, suas famílias e amigos. O Brasil se une a todos que desejam e lutam pela paz e harmonia no mundo. Estamos juntos contra a intolerância e a barbárie”, afirma a nota.
à lamentável que no dia que eternizou a fraternidade como lema do povo francês, um atentado destrua a vida de tantos cidadãos.
— Michel Temer (@MichelTemer) 14 de julho de 2016
A presidente afastada Dilma Rousseff também usou o Twitter para prestar condolências aos franceses pelo atentado.
“É com pesar que o mundo assiste, mais uma vez, a um atentado na França, justamente na comemoração da Tomada da Bastilha. (...) Lamento profundamente este crime ocorrido em Nice, que já deixou mais de 70 mortos e dezenas de feridos”, disse ela, que acrescentou: “Repudiamos com veemência o terrorismo. (...) Neste momento de dor, manifesto minha solidariedade aos familiares e amigos das vítimas, ao presidente @fhollande ((François Hollande) e ao povo francês”.
Não podemos nos deixar amedrontar, nem nos abatermos. O povo francês saberá superar mais esta tragédia.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 15 de julho de 2016
A primeira-ministra britânica, Theresa May, foi informada sobre esse “terrível incidente”, declarou um porta-voz de Downing Street.
“Estamos chocados e preocupados com as cenas lá. Nossos pensamentos estão com aqueles que foram afetados por esse terrível incidente que aconteceu em um dia de festa nacional”, afirmou.
“Estamos prontos para ajudar qualquer cidadão britânico e para apoiar nossos parceiros franceses”, acrescentou o gabinete.
Um porta-voz do Ministério britânico das Relações Exteriores declarou que “estamos em contato com as autoridades locais e buscando mais informações, após um aparente ataque no Dia de celebração da Bastilha, em Nice”.
“Se você estiver na área, siga as instruções das autoridades francesas”, acrescentou, em uma mensagem aos cidadãos britânicos.
O virtual candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, também reagiu. “Mais um terrível ataque, desta vez, em Nice, França. Muitos mortos e feridos. Quando vamos aprender? Está apenas ficando pior”, afirmou.
Além disso, em virtude do atentado, o magnata nova-iorquino cancelou o evento programado para esta sexta (15), no qual anunciaria o vice de sua chapa.
“Em vista do horrível ataque em Nice, França, adiei a entrevista coletiva de amanhã em relação ao anúncio do meu vice-presidente”, postou Trump em seu Twitter.
My prayers and condolences to the victims and families of the terrible tragedy in Nice, France. We are with you in every way!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 15 de julho de 2016
O presidente francês, François Hollande, que estava em Avignon, no sudeste do país, voltou para Paris para chefiar a célula de crise montada no Ministério do Interior na madrugada de quinta para sexta-feira (hora local).
Hollande “está reunido com (o primeiro-ministro) Manuel Valls e com (o ministro do Interior) Bernard Cazeneuve. Ele voltou para Paris e se dirigirá diretamente à célula de crise”, montada no Ministério do Interior, indicou a presidência francesa.
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