Os líderes de Estados Unidos, França e Grã-Bretanha pressionaram o Irã após a agência de notícias local Isna confirmar, citando uma fonte não identificada, que o país possui uma segunda usina de enriquecimento de urânio em construção.
Em Pittsburgh para a reunião do G-20, o grupo das 20 maiores economias do mundo, o presidente norte-americano, Barack Obama, pediu que o Irã cumpra suas obrigações sobre o tema. Obama ressaltou o direito de os iranianos possuírem um programa nuclear pacífico, mas afirmou que o tamanho da nova instalação "não é compatível" com um programa civil.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que o Irã está levando a comunidade internacional a um "caminho perigoso" e ameaçou com sanções, caso não haja mudanças no quadro até dezembro. O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, também afirmou estar disposto a apoiar novas sanções.
A França notou ainda, por meio de uma porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, que a nova instalação é uma "séria violação" de resoluções anteriores da Organização das Nações Unidas (ONU). "Isso fortalece nossas suspeitas", notou a porta-voz.
O jornal "The New York Times" informou que a nova instalação está sendo construída dentro de uma montanha, perto da cidade sagrada de Qom, a 160 quilômetros ao sul de Teerã.
Encontro
A revelação sobre uma nova usina para enriquecimento de urânio vem a público dias antes de uma reunião, no dia 1º de outubro, entre o Irã e Grã-Bretanha, China, França, Alemanha, Rússia e EUA para discutir o programa nuclear iraniano. Teerã garante que seu programa tem apenas fins pacíficos, mas o Ocidente acusa o país de buscar uma bomba atômica.
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