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Possíveis rivais nas prévias, líderes republicanos se unem em apoio a Trump

Ex-vice-presidente de Trump, Mike Pence disse em discurso no centro de pensamento conservador National Review Institute que o indiciamento é uma “perseguição política” (Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO)

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Os principais líderes republicanos se uniram em apoio a Donald Trump após o ex-presidente ter sido indiciado por um grande júri em Nova York, já que ele continua sendo o principal nome do partido para as eleições presidenciais de 2024.

A maioria dos políticos renomados do partido se manifestou para defender o ex-mandatário, e até mesmo nomes presidenciáveis como o ex-vice-presidente Mike Pence e o governador da Flórida, Ron DeSantis, mostraram um apoio inabalável e sem críticas à conduta de Trump.

Na quinta-feira (30), Trump se tornou o primeiro ex-presidente do país a enfrentar acusações criminais após ter sido indiciado por um grande júri em Nova York em caso relacionado com o pagamento pelo silêncio da atriz pornô Stormy Daniels, com a qual o ex-presidente teve um caso em 2006.

O professor de ciências políticas da Universidade Quinnipiac Scott McLean disse à Agência EFE que o ex-presidente “deveria continuar a sua cruzada pela indicação presidencial” porque, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta semana pelo seu centro, a maioria dos republicanos entrevistados acredita que a acusação não o desqualifica para continuar na corrida eleitoral.

McLean recordou que até mesmo os seus principais rivais pela indicação republicana o defenderam, apesar de isso não ser muito útil para as suas próprias aspirações presidenciais.

Um desses “presidenciáveis esperançosos” é o ex-vice-presidente de Trump, Mike Pence, que em discurso proferido nesta sexta-feira (31) perante o centro de pensamento conservador National Review Institute disse que o indiciamento é um “ultraje” e uma “perseguição política” por parte do procurador do distrito de Manhattan Alvin Bragg, filiado ao Partido Democrata.

Pence pediu também aos seus colegas republicanos para não “se preocuparem” com as investigações judiciais.

O ex-vice-presidente aproveitou a oportunidade para fazer campanha e se apresentou como um “líder de bom senso” para as eleições de 2024 contra Trump, apesar de ainda não ter oficializado a pré-candidatura, passo dado pelo magnata em novembro do ano passado.

Outro possível presidenciável republicano, o governador da Flórida, Ron DeSantis, que também não oficializou as suas intenções, avisou na quinta-feira que não atenderá um eventual pedido de extradição de Trump para Nova York.

Apesar do indiciamento, Trump ainda pode concorrer às eleições, explicou McLean, ao recordar que até mesmo pessoas presas podem disputar a presidência.

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