A Liga Árabe adotou neste domingo (27) sanções econômicas contra a Síria, numa tentativa de tentar deter a repressão da revolta contra o regime de Bashar al-Assad, anunciou o primeiro-ministro do Qatar, Hamad bin Jassim Al Thani, após uma reunião dos chanceleres árabes no Cairo. As medidas foram aprovadas por 19 dos 22 membros da Liga Árabe.

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As sanções, propostas no sábado pelos ministros da Economia da Liga Árabe, preveem o congelamento das transações comerciais com a Síria e das contas bancárias do governo nos países árabes, a suspensão dos voos entre esses países e a Síria e a proibição para os responsáveis sírios de viajar para os países árabes.

O ministro já havia dito que os árabes buscavam evitar que se repetisse na Síria o que ocorreu na Líbia, onde uma resolução do Conselho de Segurança da ONU abriu caminho para ataques aéreos da Otan.

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"Todo o nosso esforço está sendo feito para evitar essa interferência", afirmou. Ele acrescentou que, se a comunidade internacional percebesse que os árabes não estavam comprometidos, ele não poderia garantir que interferência não ocorreria.

Os ministros foram instigados a agir pelo agravamento da situação no país de al-Assad depois de ele ter falhado em implementar um plano de paz regional. Damasco ignorou o prazo para deixar entrar no país monitores árabes e para tomar medidas para acabar com a repressão do governo a um levante que já dura oito meses contra o regime de Assad.