A Liga Árabe condenou nesta segunda-feira (11) com firmeza "os crimes contra a humanidade" perpetrados pela organização jihadista Estado Islâmico (EI) contra os cristãos e yazidis iraquianos, pedindo que os culpados sejam julgados perante a justiça internacional.

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Em comunicado, o secretário-geral da organização pan-árabe, Nabil al Araby, lembrou que há relatórios que indicam que os jihadistas assassinaram mais de 500 yazidis recentemente e expulsaram dezenas de milhares de seus lares.

Além disso, Al Arabi repudiou as operações de deportação que o EI realiza contra os civis yazidis, cristãos e membros de outras minorias da cidade de Mossul e seus arredores, no norte do Iraque.

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Por último, a Liga Árabe pediu a todos os órgãos regionais e internacionais a intensificar seus esforços para ajudar o Iraque a sair da atual crise e oferecer a devida proteção às minorias iraquianas sem distinção.

A condenação da Liga Árabe vem à tona depois que uma fonte do governo municipal de Sinjar informasse ontem que cerca de 20 mil civis pertencentes à minoria yazidi tinham conseguido escapar do cerco do EI em torno do próximo Monte Sinjar, no norte do Iraque.

Calcula-se que ainda haja mais de 130 mil membros dessa comunidade deslocados na região, aguardando a ajuda humanitária que EUA e Reino Unido oferecem através de aviões.