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Uma delegação da Liga Árabe acusou na terça-feira o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) de nada fazer, enquanto semanas de batalhas entre Israel e o grupo guerrilheiro libanês Hezbollah disseminaram "as sementes do ódio e do extremismo" no Oriente Médio.

- É muito deprimente que o conselho fique passivo, mutilado, incapaz de parar o banho de sangue que se tornou a amarga sina diária do indefeso povo libanês - disse o ministro de Relações Exteriores do Qatar, xeque Hamad bin Jassem bin Jabr Al-Thani, chefe de uma delegação de três pessoas da Liga Árabe ao conselho de 15 membros.

- O que está acontecendo irá plantar as sementes do ódio e do extremismo na região e dar pretextos àqueles que sentem que a comunidade internacional está tomando partido e não está sendo justa nessa disputa - acrescentou.

Nas últimas quatro semanas de guerra na região, morreram cerca de mil libaneses e 101 israelenses.

A reunião do Conselho de Segurança, depois de um briefing dado pelo enviado especial do Líbano, Tarek Mitri, tentará desfazer o que o rei da Jordânia, por exemplo, atesta: o Ocidente não tem estratégia para o Oriente Médio.

A reunião se dá quando o Líbano acusa a dor de ter quase mil vítimas desde o início dos conflitos.

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