A Liga Árabe pediu nesta segunda-feira (14) à comunidade internacional que atue com rapidez para pôr fim à ofensiva militar israelense sobre a Faixa de Gaza, que já deixou pelo menos 172 mortos e 1.154 feridos, e para dar proteção aos palestinos.
Em um relatório, a organização pede a adoção das medidas necessárias para pôr fim aos bombardeios, proteger os palestinos e apoiar os esforços para cumprir com os termos do acordo assinado em 2012 entre palestinos e israelenses, que levou a um cessar-fogo após a anterior operação "Pilar Defensivo" em Gaza.
Os ministros árabes de Relações Exteriores devem manter uma reunião de urgência para analisar a situação na Faixa, sete dias depois que começou a operação israelense "Limite Protetor" nessa zona.
O relatório, que será apresentado nesse encontro, sustenta a necessidade de que a ONU e os Estados Unidos pressionem Israel para que "respeite seus compromissos anteriores e crie as condições que permitam um ambiente de negociação que leve a finalizar sua ocupação".
O documento também adverte sobre o "risco da falta de seriedade e de ações da comunidade internacional para pôr fim à ofensiva israelense e a grave deterioração da situação nos territórios palestinos ocupados".
Além disso, a Liga Árabe considera que os bombardeios sobre a Faixa são uma "questão que não se pode silenciar e que requer a intervenção da comunidade internacional através de instituições humanitárias e jurídicas para proteger o povo palestino da violência".
Na sua opinião, os palestinos estão sofrendo a destruição de seus bens e casas, e sendo alvo de sequestros, ameaças e disparos de Israel como "castigo aos parentes dos presos que estão em greve de fome nas prisões israelenses".
Além disso, alerta sobre a continuação dos assentamentos judaicos e os "obstáculos israelenses que tentam impedir as autoridades palestinas de controlar parte do território ocupado", o que dificulta qualquer solução ao conflito.
"Israel está realizando um genocídio contra gente indefesa utilizando sua poderosa maquinaria militar e lançou mais de 2 mil toneladas de explosivos sobre Gaza", a um ritmo de um ataque a cada quatro minutos, acrescentou o relatório, que aponta que a maioria das vítimas são crianças, mulheres e idosos.
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