A Liga Árabe decidiu ontem, em reunião no Cairo, manter sua missão de observadores na Síria. O bloco, no entanto, pediu autorização para a entrada de mais representantes e mais independência em campo.
No momento, 165 observadores estão no país, mas a previsão inicial da Liga era enviar 500. Segundo o chanceler do Catar, Hamad bin Jassim, que preside o comitê sobre a missão na Síria, o bloco está atento às críticas de ativistas de que o grupo não tem cumprido seu objetivo no país. "O que tem ocorrido é ideal? Nós queremos fazer mais", disse.
Ativistas dizem que 450 pessoas morreram no país desde que teve início a missão dos observadores no país, no fim de dezembro, e ONGs acusam a ocorrência de tortura e invasões de domicílios por parte do regime.