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Espanha e França anunciaram que vão reforçar a segurança interna após receberem ameaças terroristas de canais de propaganda vinculados ao Estado Islâmico, principalmente por meio da fundação Al-Azaim, que prometeram executar pessoas durante os jogos das quartas de final da Liga dos Campeões, uma competição anual que ocorre no continente europeu e reúne milhares de torcedores nos estádios.
Em uma das ameaças, um homem de rosto coberto e com uma arma automática na mão aparece em um imagem, seguida do nome dos estádios onde serão disputados os jogos nesta semana e a frase "matem todos eles", em inglês. As partidas esportivas estão marcadas para acontecer em Londres, Paris e Madrid.
Logo após tomarem conhecimento dos episódios, as autoridades espanholas e francesas divulgaram a criação de fortes esquemas de segurança. Na Espanha, o governo elevou o nível de alerta antiterrorismo de 4 para 5 e prometeu espalhar dispositivos de segurança por Madrid para prevenir possíveis ataques.
"Para prevenir a ameaça terrorista, as forças de segurança do Estado ativaram todos os seus sistemas de alerta preventivo e proteção, bem como os seus mecanismos de defesa", afirmou o Ministério do Interior.
A França também está no nível máximo de alerta desde o atentado de Moscou, em março. Segundo o ministro do Interior francês, Gerald Damarnin, o reforço na segurança é uma resposta à “ameaça”. Apesar das ameaças, os países mantiveram os jogos.
O conselheiro de contraterrorismo que lidera a segurança dos estádios pela Polícia Metropolitana de Londres, Richard Barnes, também afirmou à emissora CBS que estava investigando as ameaças antes do jogo. Segundo ele, esse tipo de ação terrorista não é uma tática nova usada pelos grupos terroristas e é feita para "causar alarme”.
A UEFA, órgão que administra a competição da Liga dos Campeões, também comunicou que teve conhecimento dos fatos e está trabalhando com as autoridades competentes para garantir a egurança dos torcedores. “Todos os jogos estão planejados para acontecer conforme programado, com medidas de segurança apropriadas em vigor”, diz a nota.