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Existe um limite máximo para o crescimento humano? Por que uma geração fica mais alta do que a precedente? O problema em determinar o limite máximo teórico da altura humana preocupa tanto a engenharia genética quanto a humana, diz Rob DeSalle, diretor do Instituto Sackler de Genômica Com­­parada do Museu Americano de História Natural.

"A altura é uma característica genética muito complexa e é bastante influenciada pelo ambiente. Assim, dada a composição genética ‘média’ de uma população para altura, determinar onde fica a discrepância é uma questão de conhecer me­­lhor a genética. Se a conhecêssemos melhor, então talvez pudéssemos calcular os limites superiores e inferiores", explica o pesquisador.

"Também existe um problema de engenharia, como uma pessoa extremamente alta pode lhe dizer", acrescenta DeSalle.

Segundo o diretor do Instituto Sackler "muitos distúrbios nas juntas e problemas ósseos acontecem nesses indivíduos e afetam muito menos as pessoas de altura média. Os problemas de engenharia no que tange a organismos e sua evolução não são resolvidos facilmente".

Quanto à mudança geracional, DeSalle presume que indivíduos de duas gerações não serão geneticamente tão diferentes. Segundo ele, o que costuma acontecer "é a mudança do am­­biente, especificamente da dieta".

"Populações de imigrantes são suscetíveis a esse efeito", conta o especialista. Assumir a dieta do país adotado costuma ter um efeito grande nas características físicas.

Mutirão contra o lixo espacial

Ilustração da Nasa mostra a Terra envolvida em lixo espacial. Segundo um relatório da agência espacial dos EUA, divulgado ontem, a quantidade de equipamentos abandonados, pedaços perdidos de foguetes e outros objetos que flutuam no espaço é uma ameaça crescente. Existe até um plano de fuga para os astronautas que se encontram na ISS, a estação espacial internacional, caso ocorra uma colisão catastrófica. Para retirar o material seria necessário um mutirão internacional de limpeza, cujos custos ficariam elevadíssimos.

O mapeamento da percepção do sabor

Cientistas nos EUA, com a ajuda de alguns camundongos, conseguiram mapear as áreas do cérebro que detectam de forma específica os gostos básicos que o pa­­ladar dos mamíferos "entende".

São conjuntos de neurônios concentrados em "quadradinhos" de 1 mm de lado no córtex cerebral dos ratos (e, acredita-se, também no de humanos). Nesses lo­­cais, a população de neurônios responde de forma seletiva a de­­terminado sabor básico, e não é afetado por outras sensações gus­­tativas, afirma o estudo publicado na Science.

A equipe liderada por Charles Zuker, da Universidade da Cali­­fór­­nia, identificou esses "pontos quentes" do paladar para quatro dos cinco sabores básicos: doce, amargo, salgado e "umami" (gosto característico de proteína). Fi­­cou de fora o azedo, por motivos que os cientistas ainda ignoram.

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