Defensores dos direitos dos deficientes foram às ruas nesta sexta-feira em Porto Príncipe, no Haiti, para denunciar o estigma e a violência sofridos pelas pessoas com necessidades especiais, duas semanas depois dos assassinatos de três mulheres surdas. As jovens foram linchadas em 18 de março por uma multidão, acusadas de bruxaria.
Os corpos parcialmente queimados e mutilados das mulheres foram encontrados em um canal de drenagem na cidade de Cabaret, 30 km ao norte da capital do Haiti.
“Foi um ato de barbárie cometido contra essas comerciantes”, disse Michel Pean, um ex-secretário de Estado haitiano para a integração das pessoas com deficiência.
“Elas escolheram trabalhar em vez de receber a caridade pública”, acrescentou.
“E foi em seu caminho para o trabalho, fonte da dignidade humana, que foram assassinadas covardemente”, lamentou Pean.
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