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Laboratório

Listra de zebra ajuda a repelir mosquitos

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As listras da zebra funcionam como uma camuflagem, es­­condendo o animal de leões e chitas famintos. Agora pesquisadores afirmam que as listras também repelem uma praga muito menor. Os mosquitos hematófagos são menos atraídos pelas listras pretas e brancas do que pelo branco ou preto uniforme da pelagem dos cavalos.

Para realizar a pesquisa, o grupo viajou a uma fazenda equestre na Hungria, infestada de mosquitos hematófagos, onde se testou a atração dos insetos em painéis com tipos diferentes de padrões em preto e branco. Os de listras mais finas atraíam menos mosquitos. Segun­­do o estudo, essa pode ser a razão pela qual as zebras evoluíram para o seu famoso padrão.

Clima, energia e medicina pautam fórum científico

A próxima revolução agrícola, as consequências do aquecimento global nos oceanos e as pesquisas sobre o autismo. Esses são alguns dos temas que estão em discussão desde quinta-feira em Vancouver, no maior fórum científico mundial. O encontro, que vai até a próxima segunda-feia, reúne cerca de oito mil pesquisadores de 60 países.

O fórum é organizado pela Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), que publica a prestigiosa revista Science.

O tema central da conferência este ano é "O desenvolvimento de uma sociedade humana global baseada no conhecimento em um mundo cada vez mais aberto". Vários debates em Vancouver serão dedicados ao impacto do aquecimento no ecossistema oceânico do planeta e nas formas de proteger as espécies marinhas, recorrendo a satélites e ao desenvolvimento de áreas protegidas.

Os cientistas também apresentarão trabalhos sobre possíveis riscos no sistema alimentar mundial, devido às mudanças climáticas, o que em alguns países gerou escassez e fez aumentar os preços, uma situação agravada pela proibição de exportação de alimentos procedentes de cultivos transgênicos.

Estudos sobre gripe aviária ficam secretos

Dois estudos mostrando como cientistas alteraram o vírus H5N1, da gripe aviária, para que ele seja transmissível entre mamíferos só serão publicados depois que especialistas avaliem os riscos de fazer isso, afirmou ontem a Orga­­ni­­zação Mundial da Saúde, em Genebra.

A OMS convocou o encontro depois de um impasse entre cientistas que estudaram as mutações necessárias para que a gripe aviária possa causar uma pandemia global e o órgão do governo americano que cuida da biossegurança. Os EUA pediram que o trabalho fosse censurado antes de ser publicado em revistas científicas.

Os especialistas em biossegurança temem que o vírus alterado possa cair nas mãos erradas.

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