A chanceler israelense Tzipi Livni escreveu um bilhete, capturado por câmeras neste domingo, que seu partido, o Kadima, não irá participar de nenhuma coalizão de governo liderada pelo partido de direita Likud, liderado por Benjamin Netanyahu.

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A nota, que Livni passou ao primeiro-ministro Ehud Olmert durante um encontro de gabinete, define a linha de batalha que pode gerar semanas de barganha política depois das inconclusivas eleições israelenses na última terça-feira.

Logo após o fechamento das urnas, tanto Livni, quanto Netanyahu proclamaram vitória, aprofundando as incertezas em relação ao rumo que Israel irá tomar após a guerra em Gaza, no mês passado, e qual será o desenrolar das negociações de paz com os palestinos.

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O Kadima ganhou 28 assentos no Parlamento de 120 vagas, ante 27 do Likud. Mas um forte bloco de direita, que emergiu da votação, parece dar a Netanyahu a vantagem de montar um governo de maioria.

"Eu não tenho intenção de fazer parte de um governo de união liderado por Bibi --e não faça alusão a isso", disse Livni, usando o apelido de Netanyahu, no bilhete repassado para Olmert, que dizem ter pedido à chanceler para juntar-se a coalizão liderada pelo Likud.