Armas coletadas pelo programa de desarmamento, na Califórnia| Foto: John G. Mabanglo/EFE

Um dia após o presidente americano, Barack Obama, anunciar propostas e medidas para o controle do acesso a armas, o presidente da Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês), David Keene, disse que a organização nunca foi contra a formação de um cadastro para a checagem de antecedentes de compradores de armamento, mas demonstrou descrença quanto à eficiência do pacote federal.

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"A maioria das propostas relativas a armas de fogo são propostas ‘bonitinhas’ que já foram tentadas no passado e não darão certo ou terão qualquer impacto real", contestou Keene em entrevista à emissora americana CBS.

Para o presidente da NRA, em vez de restringir o acesso a armas de combate, por exemplo, o mais importante seria focar na segurança às escolas e no atendimento a pacientes com doenças mentais.

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"A real questão não é o que precisamos fazer sobre armas, mas o que temos que fazer para que nossas escolas sejam mais seguras. Temos também um sistema de saúde mental que está falido", argumentou.

O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, defendeu o plano presidencial ao dizer que não representa uma violação à Segunda Emenda à Constituição americana, que prevê o livre acesso a armas.

"Caço patos desde os 10 anos de idade. Adoro caçar, saio para caçar com meus filhos. Mas não sei por que alguém teria uma arma de combate", protestou.