Depois de ter servido como locação para o último filme da franquia Star Wars, a ilha irlandesa Skellig Michael tem sido visada por muitos turistas que querem conhecer os locais de filmagem. O problema é que a ilha, Patrimônio da Humanidade pela Unesco, não tem estrutura para receber os milhares de interessados em visitá-la. As informações são do site britânico The Independent.
O site explica que o sucesso do filme provocou uma disputa sobre a entrada no local. A discussão questiona se o acesso à ilha, permitido de maio a outubro, deve ser ampliado para receber os possíveis visitantes.
Ambientalistas afirmam que os tesouros arqueológicos e ecológicos de Skellig Michael estão sendo ameaçados. O afloramento de rochas é o lar de colônias de aves marinhas, e abriga as chamadas cabanas “colmeia”, casas de pedra usadas pelos monges da antiguidade. Além disso, a única maneira de alcançar as ruínas do mosteiro medieval é subindo 600 degraus esculpidos em granito pelos monges, que chegaram ali pela primeira vez no século VI.
Enquanto isso, proprietários de negócios da região reclamam terem perdido 1,8 milhões de libras com as restrições, e pedem que o período de visitas passe a ser de abril ao início de novembro. Enquanto as restrições, que incluem um limite de 180 pessoas por dia na ilha, vigoram, os hoteleiros estão diversificando sua oferta, dando aos visitantes um gosto da região mesmo que eles não possam chegar até Skellig. Alguns deles oferecem passeios aos locais de pré-produção do filme e uma chance de tomar uma cerveja no pub onde Mark Hamill tomou em 2014.
Confira o making off da cena de Star Wars em Skellig Michael :
*Colaborou: Cecília Tümler
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