A violência eclodiu em quatro locais de votação no sul da República Democrática do Congo, enquanto o país realiza nesta segunda-feira sua segunda eleição desde a guerra que matou mais de cinco milhões de pessoas.
Homens mascarados atacaram um posto de votação na província mineira de Katanga. Três deles foram mortos pelas forças de segurança, que prenderam outros envolvidos no ataque realizado com armas automáticas.
Moradores incendiaram três locais de votação em Kazai Oeste, reduto da oposição, e um observador eleitoral foi gravemente ferido durante a violência no local, informou o grupo de monitoramento eleitoral Renosec.
Em outros locais do país, devastado pela guerra de 1998-2003, os eleitores foram lentamente - e na maioria das vezes de forma pacífica - às urnas. A capital, Kinshasa, onde pelo menos duas pessoas foram mortas no sábado, estava calma.
Mas as tensões estão elevadas por causa de divergências políticas de última hora durante a preparação da eleição, já que os rivais do presidente Joseph Kabila denunciaram irregularidades e distorções na comissão nacional eleitoral.
"Três pessoas morreram, sete foram presas e cinco se entregaram depois de serem cercadas pelo exército", disse o governador da província de Katanga, Moise Katumbi, à Reuters por telefone. "Tudo está sob controle", disse ele.
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