O Governo do Reino Unido conta com uma informação "limitada, mas convincente" sobre o uso de armas químicas no conflito da Síria, incluindo gás sarin, afirmou nesta quinta-feira (25) um porta-voz da Downing Street. Londres fez o anúncio depois que o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, afirmou que os serviços de inteligência americanos apreciaram com "diversos graus de confiança" o uso de armas químicas por parte do regime de Bashar al Assad.

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"Contamos com uma informação limitada, mas convincente proveniente de distintas fontes que mostra o uso de armas químicas na Síria, incluído sarin", afirmou o porta-voz da residência do primeiro- ministro do Reino Unido David Cameron.

O Executivo do Reino Unido considera essas informações "extremamente preocupantes" e ressalta que "o uso de armas químicas é um crime de guerra". "Mantivemos conversas com nossos aliados, parceiros e a ONU em torno dessas informações e estamos trabalhando de forma ativa para obter mais e melhor informação", indicou o porta-voz.

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Para Downing Street, Assad "deve cooperar com a comunidade internacional e provar que seu regime não cometeu esse crime horrível".

Para isso, o Governo britânico pede ao regime sírio que permita "acesso sem restrições a investigadores das Nações Unidas e da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW, em inglês) para investigar a situação no terreno", assinalou o escritório do primeiro-ministro.

Os Estados Unidos disseram hoje também que o regime de Assad utilizou "armas químicas em pequena escala na Síria, especialmente gás sarin".

O secretário de Defesa americano citou uma carta enviada pela Casa Branca ao Congresso, na qual há evidências desse uso baseando-se em informação dos serviços de inteligência dos EUA.

No entanto, a Casa Branca afirmou que as "avaliações de inteligência" sobre o uso de armas químicas por parte do regime de Bashar al Assad ainda não são "suficientes" e exigiu "fatos críveis e confirmados" antes de tomar decisões sobre futuras ações na Síria.

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"Dado o que aprendemos de nossa experiência recente, as avaliações de inteligência sós não são suficientes, só os fatos críveis e confirmados que nos ofereçam algum grau de certeza marcarão nossa tomada de decisões", afirmou Miguel Rodríguez, diretor de Assuntos Legislativos da Casa Branca em carta enviada aos senadores John McCain, republicano, e Carl Levin, democrata.