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Leandro Fulgêncio e Maira Sanches, que estavam a caminho do hotel no momento das explosões | Arquivo pessoal
Leandro Fulgêncio e Maira Sanches, que estavam a caminho do hotel no momento das explosões| Foto: Arquivo pessoal

Uma viagem programada para ser de festa e diversão se transformou em um grande susto para um grupo de londrinenses. Leandro Fulgêncio, Carlos Teixeira, Diego Duarte e Maira Sanches foram para Boston, nos Estados Unidos, para participar da maratona que terminou com três pessoas mortas e mais de 170 feridas na segunda-feira (15). Todos passam bem.

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Fulgêncio e Teixeira correram a maratona. Duarte, o treinador dos dois, foi apenas para acompanhar a prova. Maira correu a prova de 5 quilômetros no domingo (14). No momento das explosões, Fulgêncio e Maira já estavam a caminho do hotel. "Eu terminei a prova e estava indo embora, quando mensagens de amigos e familiares do Brasil começaram a chegar no meu celular. Eu nem sabia o que estava acontecendo", conta Fulgêncio.

Carlos Teixeira também já tinha concluído a prova quando, a uma distância de cerca de 500 metros, na mesma rua, ouviu a primeira explosão. "Foi um barulho forte e logo eu vi a fumaça. Em seguida, a segunda explosão", lembra. "Me chamou atenção o silêncio que se fez. Eram milhares de pessoas e um silêncio absurdo. Todo mundo muito assustado".

Logo surgiram ambulâncias e policiais evacuando o local. Teixeira se encontrou com Duarte e ambos seguiram para o hotel. O quarteto só saiu de lá na manhã desta terça-feira (16), para pegar o trem que os levaria a Nova York. "Na tevê, falava para não sair nas ruas", afirma Teixeira.

O pânico, de acordo com os londrinenses, estava mais presente no noticiário do que nas pessoas. Apesar de as autoridades locais tratarem o fato como um ato terrorista, nas ruas, tudo funciona normalmente e as pessoas parecem tranquilas.

O atentado interferiu na tradição daquela que é a mais tradicional maratona do planeta. "É um evento muito festivo e o sonho de todo maratonista. Nós não pudemos aproveitar isso porque virou uma tragédia", lamenta Teixeira. A sensação de ver de perto um tipo de violência que os brasileiros costumam ver só pela televisão chocou o londrinense. "Quando a gente está longe, não tem noção. De perto, a gente vê o medo, a insegurança e o quanto isso mexe com as pessoas".

O grupo deixará os Estados Unidos no sábado e chegará a Londrina neste domingo (21).

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