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Los Angeles fecha todas as escolas após receber ameaça

Estudantes em frente ao distrito colegial de Los Angeles. As autoridades suspenderam as aulas nesta terça-feira (15) | JONATHAN ALCORN/REUTERS
Estudantes em frente ao distrito colegial de Los Angeles. As autoridades suspenderam as aulas nesta terça-feira (15) (Foto: JONATHAN ALCORN/REUTERS)

Los Angeles, o segundo maior distrito escolar nos Estados Unidos, fechou todas as suas escolas nesta terça-feira (15) depois que autoridades relataram ter recebido uma ameaça não especificada e determinaram uma busca a todas as escolas.

Autoridades pediram aos pais para manter todos os 643 mil alunos do sistema em casa para dar tempo para uma busca completa a mais de 1.200 escolas. Foi o primeiro fechamento de todo o distrito em pelo menos uma década.

Os alunos que já estavam na escola foram mandados para casa, segundo as autoridades.

A ameaça aconteceu menos de duas semanas depois que um casal inspirado por militantes do Estado Islâmico matou a tiros 14 pessoas em San Bernardino, na Califórnia, cerca de 100 km a leste de Los Angeles.

O distrito escolar recebe regularmente ameaças, mas esta se destacou pela sua escala, disse o superintendente de escolas Ramon Cortines.

“Esta é uma ameaça rara...Não foi para uma escola, duas escolas ou três escolas, foi para muitas escolas”, afirmou Cortines a repórteres.

A polícia de Los Angeles e o FBI foram notificados da ameaça e estavam investigando, disseram autoridades.

Nova York também recebeu ameaças

A cidade de Nova York também recebeu ameaças nesta terça-feira contra seu sistema de escolas públicas, mas não as considerou verdadeiras, informou o prefeito, horas depois de Los Angeles ordenar o fechamento de suas escolas pelo mesmo motivo.

“Não são ameaças concretas contra nossas crianças. Estamos totalmente convencidos de que nossas escolas estão a salvo”, afirmou Bill de Blasio à imprensa.

O chefe de polícia de Nova York, Bill Bratton, explicou que a ameaça era similar a que as autoridades de Los Angeles receberam.

“Não vemos como uma ameaça terrorista concreta”, enfatizou.

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