O Louvre de Paris, o museu mais visitado do mundo, fechou nesta quarta-feira (10) suas portas diante de um protesto dos agentes de segurança, que dizem não serem suficientes diante do aumento dos roubos de carteiras que vem acontecendo há meses.
Um total de 200 empregados do Louvre decidiu exercer o direito a não permanecer em seu local de trabalho, enquanto uma delegação de vigias foi recebida pela direção e manifestou "sua preocupação pelo aumento dos assaltos e das consequências que têm em suas condições de trabalho", explicou o museu em comunicado.
A direção disse ainda ter demonstrado "seu apoio total" aos vigias, e insistiu que "avisou há meses aos poderes públicos" que "tende a se agravar apesar" das medidas que se iniciaram.
Segundo o relato dos atentos, cada vez há mais ladrões de carteiras e se mostram mais agressivos. Em muitos casos, trata-se de menores que, após serem detidos pela polícia, ficam rapidamente em liberdade e voltam às andadas em poucos dias.
Para enfrentar a situação, o Louvre informou que vai pôr em prática uma nova medida que permitirá a seus agentes proibir a entrada aos acessos subterrâneos do museu a "pessoas que tenham cometido de forma segura atos delitivos ou que tenham violado de maneira repetida o regulamento de visita".
No total, mil agentes trabalham no espaço, 500 deles, diariamente.