A companhia aérea alemã Lufthansa e a turca Turkish Airlines anunciaram nesta quinta-feira (5) que suspenderam o tráfego aéreo na Península do Sinai, no Egito, por questões de segurança após o avião da russa Metrojet ter caído no último sábado, matando as 224 pessoas que estavam a bordo.
As companhias aéreas subsidiárias da Lufthansa, Edelweiss e Eurowings, foram criadas para voar duas vezes por semana para o resort Sharm El Sheikh, de onde o avião da Metrojet partiu. Os voos para o Cairo não são afetados por essa medida.
A Turkish Airlines disse que a restrição dos voos que partem de Istambul, capital da Turquia. Além disso, a companhia aérea está enviando uma equipe de segurança para o resort para avaliar os procedimentos aeroportuários.
A Lufthansa afirmou ainda que está em contato com o escritório de Relações Exteriores da Alemanha e as empresas de viagens locais para organizar voos de regresso dos viajantes do resort.
Na quarta-feira, o Reino Unido anunciou a suspensão de todos os voos para a Península do Sinai. O ministro de Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Philip Hammond, disse há “uma possibilidade significativa” do acidente ter sido causado por um dispositivo explosivo a bordo.